Contratura capsular
É o endurecimento da cápsula que se forma ao redor da prótese, perdendo assim a elasticidade da cápsula e formando fibrose. Estima-se que 4% das próteses, no período de dez anos, podem desenvolver algum grau de contratura. A mama pode se apresentar endurecida, distorcida e em alguns casos dolorosa.
Graus da contratura capsular pela classificação de Baker.
Grau I – a mama apresenta a consistência de uma mama não operada;
Grau II – contratura mínima – a mama encontra-se um pouco endurecida, quando comparada com a mama normal, sendo a prótese palpável mas não visível;
Grau III – contratura moderada – a mama encontra-se bem endurecida, com importante distorção de sua anatomia , sendo ainda dolorosa e fria;
Grau IV – contratura grave – a mama encontra-se bem endurecida, com importante distorção de sua anatomia, sendo ainda dolorosa e fria.
Fisioterapia
A fisioterapia atua nos graus I e II da contratura capsular ou também no grau III com indicação do médico que acompanha a paciente.
Uso das seguintes terapias:
Microcorrente: otimiza a fisiologia celular, proporcionando maior oferta de ATP à mitocôndria, além de estimular o incremento da microcirculação;
Ultrassom: por sua propriedade fibrinolíticas ajudando no relaxamento da cápsula em formação;
Laser de baixa frequência: ajuda na recuperação tecidual e modulação da contratura evitando pseudo encapsulamento fibroso.
Terapia manual: mobilização das fáscias da região do tórax e abdome contribuindo para um melhor deslizamento das estruturas de sustentação da mama.
Drenagem linfática: promover a mobilização de líquidos e consequente redução do edema, contribuindo para melhor circulação da região.
Cinesioterapia: exercícios específicos para alongar a musculatura da região e proporcionar movimento e mobilidade do peitoral e das estruturas em torno.